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PLANO DE GESTÃO COMPARTILHADA AO DESENVOLVIMENTO CULTURAL SUSTENTÁVEL DE SETE LAGOAS E REGIÃO
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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Primeiro Encontro cultural com Candidatos à Prefeitura de Sete Lagoas

Primeiro Encontro Cultural com os Candidatos
À Prefeitura de Sete Lagoas.


Os setores culturais de Sete Lagoas sofreram décadas com a falta de sensibilidade e a omissão de governos que se sucederam.
Isto se deve em parte a miopia e imediatismo destes governos e, por outro lado, do conformismo dos próprios setores de cultura.
Esta geração de artistas e pessoas ligadas à cultura, convivendo com a total falta de compromisso dos poderes constituídos, deparou-se garimpando em searas estéreis e lutando em trincheiras solitárias.
As tentativas anteriores de mobilizar as classes culturais em projetos de peso e interesse coletivo frustraram-se diante destas crenças negativas e consolidadas de que “nada se podia fazer a respeito e que qualquer esforço seria em vão”.
Vimos, então, pessoas que se enchiam de brios pela cultura da cidade, se amuando aos primeiros desafios e buscando outras praças culturais, supostamente mais evoluídas.
Assim como reconhecemos nestas pessoas seus talentos e dons artísticos, também lhes concedemos o mérito da razão, ao criticar as “políticas culturais” da cidade e até mesmo debandarem-se para outras regiões.
Não fosse assim, não chegaríamos nunca ao consenso de que, contra uma doença crônica só restaria tratamento de choque e que, para se vencer as forças inerciais consolidadas através de tempos de lutas infrutíferas, seria necessário se buscar algo novo, nunca feito antes na cidade.
E foi na ansiedade destas pessoas inconformadas com um quadro cultural inerte e com a possibilidade de gestão compartilhada, formulada pela diretora do Centro Cultural Nhô Quim Drumond; Sra. Vanessa Coutinho, ao artista plástico e publicitário, Demétrius Cotta é que estamos presenciando o desenvolvimento de uma articulação pública em torno dos reais anseios da população cultural da cidade.
Sob a inspiração deste movimento de artistas e gestores, e com apoio da Rede aan, disparou-se o movimento Tático Cultural, como uma estratégia de cultura pro-ativa a favor da comunidade.

O Tático Cultural nasceu com uma proposta ousada - unir a descrente classe artística em busca do salto de qualidade que Sete Lagoas demanda.
Paralelamente a este movimento, vinha fermentando no seio do Conselho de Cultura esta necessidade de se buscar para a cidade novos modelos de políticas culturais. Este anseio foi observado a partir de sua direção e de alguns poucos conselheiros.
O Conselho de Cultura tem o cacoete da inércia pelos anos à que foi submetido e rendido pelas leis draconianas da legislação municipal.
Refiro-me a uma legislação ultrapassada que não resolve a equação da eficiência em favor do bem comum, e acaba por converter setores da sociedade organizada em compartimentos fechados, de domínios, vaidades pessoais e omissões.
Isto tudo foi compensado com sobras pelo comprometimento de sua direção que percebeu, com alguns poucos conselheiros, que a cultura é um bem comum e que Conselho Municipal e vivência cultural são militância.
Quando o Tático Cultural e o Conselho de Cultura se aproximaram em torno de uma mesma causa deu no que deu. Um marco histórico em nossa cultura e o que parecia em principio impossível, aconteceu.
Oportunamente, o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural veio reforçar esta união.
O Primeiro Encontro Cultural com os candidatos à prefeito de Sete Lagoas teve este mérito de questionar políticos experiente e novos sobre este débito da política para com nossos setores culturais e artísticos.
Não é intenção deste artigo analisar os desempenhos dos candidatos neste encontro ou sua presença e falta, isto é tarefa para os analistas políticos e para a vontade soberana do eleitor no dia da votação. Antes, sugerimos aqui uma reflexão sobre as nossas “políticas culturais” e sobre este divisor de águas que este encontro pode promover na cidade.

O sentimento que melhor descrevia o meu estado de espírito ao sair do evento foi orgulho de estar entre os Sete-Lagoanos de coração, que se propõe a lutar pela nossa cultura com os pés no presente e a visão de futuro.
Acreditamos também que no andar da carruagem mais valores humanos devem se somar ao movimento espontâneo desta digna luta.
O evento teve também o mérito de extrair de todos os candidatos, sem exceção, a promessa de que o próximo secretário de cultura deve sair do seio do setor e com participação do Conselho Municipal de Cultura.
Devemos cobrar esta promessa e tirar Sete Lagoas de vez desta posição vexatória que ocupa no ranking da cultura estadual e nacional.
Sete Lagoas tem potencial e talento para se impor e precisa apenas de apoio dos governos e de gestões culturais competentes para que seja feita esta ligação direta entre arte e capital.
Temos o dever, direito e a força para projetar a cidade definitivamente como pólo cultural e turístico na busca pelo nosso desenvolvimento sustentável, ecológico e humano. Uma cidade cada vez melhor para se morar e viver.
Um oásis cultural na ante-sala do sertão mineiro


João Drummond

sábado, 13 de setembro de 2008

"SISTEMA DE PODER" , a quem compete essa matéria?

A CLASSE POLÍTICA
MIGUEL REALE

Em poucos países a classe política se distingue por sua alta categoria ética e cultural. No Brasil, ela em geral é mal vista, podendo-se dizer que a política é geralmente considerada atividade desabonadora para quem nela milita.
Uma situação dessa natureza põe em risco a causa democrática, pois esta tem nos políticos uma de suas bases primordiais, por serem os representantes da coletividade na órbita do Estado, dos vereadores aos senadores. Daí a necessidade de seu estudo.
A classe política é uma das formas de “classe intelectual”, que surgiu no fim da Idade Média, como reflexo da vida universitária, ao tempo da Escolástica. Quando um pensador se desliga da Escola Medieval e passa a atuar de maneira autônoma, passa a ser propriamente um intelectual, como seriam, por exemplo, Montaigne e Machiavelli.
Este último é o modelo por excelência do intelectual político, pondo-se a serviço de cidades ou de nobres para obter resultados tipicamente políticos, recebendo missões e incumbências.
Por aí já se vê que o político, no sentido rigoroso deste termo, representa uma forma de saber, a respeito da cousa pública, no que depois viria a constituir a esfera do “constitucional”, do “econômico” e, lato sensu, do “jurídico”.
Trata-se, por conseguinte, de uma classe cultural autônoma e de grande valor para a vida coletiva, e que adquire feição própria com o advento da democracia, da qual constitui peça-mestra.
Nessa ordem de idéias, é deveras estranho que, tendo surgido trabalhos de política versando sobre a problemática do Estado, não tenha sido fundado logo, não digo escola, mas curso de Política. O que se constituiu foi curso de Jurisprudência, a qual atendeu às necessidades da vida coletiva organizada constitucionalmente.
Mesmo hoje, são raríssimos os cursos de Política, superando os meros cursos como os de Direito ou de Economia, apesar de já haver profundos estudos, por exemplo, de Direito Civil Constitucional, que não se conflita com o Direito Civil Privado.
Positivada a importância da classe política, além de ser objeto de curso universitário, deveriam os partidos cuidar da matéria, sobretudo quando conseguem eleger grande número de deputados e senadores. Dir-se-á que no Brasil já existem entidades dessa natureza, mas não com caráter pedagógico, para formação de jovens com vocação política.
As nossas agremiações políticas cuidam mais de resultados eleitorais, e não de matéria relativa aos poderes do Estado.
Compreende-se, por isso, que a Constituição de 1988, tão rica em tantos assuntos, não tenha sequer estabelecido “sistema de poder”, ou seja, forma de governo, de tal forma que não somos parlamentaristas, nem presidencialistas, ou mesmo uma combinação inteligente desses dois regimes.
O pior é que, entre nós, homens de Igreja tornam-se políticos, sem na realidade o serem, e o mesmo acontece com outras formas de atividade.
Se houvesse preocupação pela problemática política no plano ideológico ou das idéias gerais, seria suprida a falta de forma de governo, ou, por outras palavras, de nossa consciência de classe política, tal como o exige a democracia.
Como se vê, a situação é deveras grave, pois, repito, sem classe política, com um mínimo de preparo teórico, não existe regime democrático.
O resultado negativo temos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, que não legislam, preferindo-se atividades de mostração, sem se cuidar de projetos de lei que a opinião pública há vários anos reclama.
O último recurso estará na renovação dos quadros parlamentares, o que pressupõe, porém, mudança no eleitorado. Isto posto, recaímos no tema da classe política...
O problema parece insolúvel, visto como, mais uma vez, a saída está na educação, havendo necessidade de “curso de cidadania”, não digo no ensino fundamental, mas pelo menos no ensino médio, sem prejuízo de também se recorrer ao curso universitário, que, qualquer que seja o seu objeto, não é incompatível com a relevância da questão que estamos abordando.
De outra forma, continuaremos a dizer que o povo brasileiro não possui o mínimo de cultura política, sem o qual os Poderes Legislativo e Executivo não logram alcançar os objetivos para os quais foram constituídos.
Por outro lado, não devemos esquecer como teremos uma via bem mais precisa, que é a da mídia, sobretudo da televisão, com programas adequados, não somente chamando a atenção para o público, mas dando noções básicas de Política, mostrando quais são os requisitos para que forme nossa classe política.
As empresas de televisão são concessionárias de serviço público, de tal modo que o Poder Público poderá obrigá-las a participar desse campanha inadiável. Estou convencido de que esse caminho é o que mais resultados nos pode fornecer, com benefícios até mesmo no plano do Legislativo, onde parlamentares há desprovidos de conteúdo político adequado.
O eleitorado tem direito de ser freqüentemente informado sobre o destino de seu voto, se foi ou não para parlamentar ativo, quer no estudo de projetos de lei, quer de emendas úteis. A televisão e o rádio poderiam dar informações a respeito, auxiliando, assim a formação de uma verdadeira classe política, na qual surgirão, a seu tempo, uns grandes estadistas.

http://www.miguelreale.com.br/artigos/classpol.htm


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

COPIE E COLE , RESPONDA E LEVE PARA O ENCONTRO



Clique na imagem.


Após a ampliação da mesma, copie com o botão direito do mouse e cole no word. Faça a pergunta que você bem entender dentro do tema: "Arte / Cultura / Patrimônio",

e venha para nosso

1º ENCONTRO CULTURAL COM OS CANDIDATOS À PREFEITURA DE SETE LAGOAS

dia 12 de Setembro, a partir das 19 horas até às 21 horas, deposite sua pergunta em uma urna que estará presente na Câmara dos Vereadores.

Você estará colaborando estatísticamente de uma média entre a população que quer ver os incentivos e as ações culturais de Sete Lagoas , mudar!
Mas não preocupe se não conseguir fazer a cópia, no dia do evento haverá muitas fichas dessas sendo distribuidas lá.



Ou se preferir envie um e-mail para culturaredeaan@gmail.com, e solicite mais esclarecimentos



APOIO IRRESTRITO

Entidades que possuem compromisso com a causa da cultura local se fazem representar no
Ainda dá tempo; aumente essa lista, não são só esses que usufruem da estrutura social que vivenciamos e planejamos melhorar, você também está morando na mesma cidade!
CMC - Conselho Municipal de Cultura
COMPAC - Conselho Municipal do Patrimônio Cultural
UBT - União Brasileira de Trovadores
Clube de Letras de Sete Lagoas
Apoio:
Gladston Mansur - Escritório de Arte
Gênesis Promoções
Ana Luisa Barcelos
ZIL - Molduras
Claudio Placas

1º ENCONTRO CULTURAL COM OS CANDIDATOS À PREFEITURA DE SETE LAGOAS.

No Dia 12 de Setembro, acontecerá na Câmara dos Vereadores em Sete Lagoas, o
Este encontro está gerando expectativas porque a "cultura" nunca convocou um encontro entre candidatos nas eleições anteriores.
Os representantes desse evento estão convidando a todas as pessoas engajadas em algum segmento que possua afinidade com essa ação, ou seja; Patrimônio e Artes, que se façam presentes no dia.
O tempo passa e o que estamos vendo é a verba ficando cada vez menor e a cultura ficando com sua ação pulverizada e desconexa. Precisamos de um meio que nos respalde e ofereça sustentabilidade.
Estamos em época de plantar e vamos colher se todos participarem ativamente.
Quem assina a promoção é o CMC (Conselho Municipal de Cultura ) e o COMPAC
( Conselho Municipal do Patrimônio Cultural), seguidos bem de perto pela iniciativa civil do Coletivo Tático Cultural que por sua vez é apoiado pela Rede aan! , um conglomerdao de 30 Blogs com presença marcante no cenário Sete -lagoano e no mundo. Essa rede é responsável por distribuição de conteúdos; cultural e artístico. Ela conta com 8700 e-mails ativos que são segmentados de acordo com a demanda; está cadastrada em mais de 60 mecanismos de busca e linkada com lideranças do país que ficam sabendo de tudo que é postado em seus blogs.
E o Tático é uma célula dessa rede, constituido por cidadãos que desejam que as coisas aconteçam da melhor maneira para elevar os propositos de uma cultura criativa e pro-ativa.
A segmentação cultural da cidade é responsável pela geração de uma terra de ninguém. Um eldorado sem ouro, só retórica e falácias descompromissadas., o Tático gera uma cultura circulante e efervescente, apaixonada , igualzinho a Belle Époque.
Esperamos trilhar a jornada cultural junto com o CMC, que também mostra muita garra , parecido com a do Tático, isso pra não falar no Patrimônio que está a cada dia mais fortalecido e onipresente.

Voto Cidadão


Meu amigo preste atenção.
Pare, olhe, escute, pense.
Vote consciente, mão firme,
coração valente.
Seu voto é valioso,
vale muito mais
que prata e ouro.
Vale uma cidade prospera,
Humana, com saúde,
educação, cultura e segurança.
Seu trabalho garantido,
sua luta plena e justa.
Não troque tudo isto pelo voto
De barganha.
O voto negociado, de ganho
Imediato, tem como fatura
Perversa quatro anos de
Carência e penúria.
Nossa cidade merece seu
Carinho e atenção e pede
A seus filhos de origem
E coração, um voto nobre
E justo,
O voto cidadão.





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