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PLANO DE GESTÃO COMPARTILHADA AO DESENVOLVIMENTO CULTURAL SUSTENTÁVEL DE SETE LAGOAS E REGIÃO
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Relatório de Prioridades para Gestão Cultural do Município de Sete Lagoas Conselho Municipal de Cultura 2008/2009

Relatório de Prioridades para Gestão Cultural do Município de Sete Lagoas Conselho Municipal de Cultura 2008/2009

Para uma nova política cultural
Para dar conhecimento ao público em geral:

Relatório de Prioridades para Gestão Cultural do Município de Sete Lagoas
Conselho Municipal de Cultura
2008/2009



Sete Lagoas 22 de Abril de 2009
Á
Secretaria Municipal de Cultura e Comunicação Social
A/C
Sr. Frederico de Almeida
Secretário Municipal de Cultura e Comunicação Social

Prezado Senhor
O Conselho Municipal de Cultura de Sete Lagoas solicita a Secretaria Municipal de Cultura à atenção devida às prioridades para gestão cultural apontadas neste relatório conforme reuniões, do CMC, realizadas ao longo do ano de 2008/2009.
Esclarecemos que se trata de um instrumento de orientação, através das representações do CMC, para cobertura e amparo dos anseios culturais de nossa cidade, diagnosticado tecnicamente para melhoria e viabilização do cumprimento obrigatório do município no incentivo, manutenção dos bens culturais e diversidade cultural.

Seguem itens priorizados ordenadamente e suas justificativas.

Atenciosamente,
Paulo Henrique de Souza Elaine Loures
Presidente - CMC Secretária -CMC

Conselheiros

Instalação de Política Cultural Adequada ao Município - Prazo 1 ano

1– Desmembramento da Secretaria de Cultura das demais secretarias.
Justificativa
A fusão da Secretaria de Cultura com as demais secretarias inviabiliza a aplicação técnica e financeira dos recursos devidos e amparados por lei para cobertura das necessidades organizacionais da secretaria em prol do município. Lei Orgânica art. 186.
A funcionalidade da secretaria acaba por ser comprometida e desviada juntamente com os recursos humanos e financeiros da mesma.
Conforme o tamanho da população de Sete Lagoas cabe legalmente uma secretaria única de cultura

2 – Divisão da Secretaria de Cultura em departamentos funcionais para atendimento ao público.
Justificativa
A falta de um organograma funcional da Secretaria Municipal de Cultura evidencia a dificuldade no atendimento e o acúmulo operacional comprometendo e frustrando a expectativa de melhor profissionalização do atendimento.
Faz-se urgente e necessário um acompanhamento técnico-cultural para o público.

3 – Aplicação integral da verba destinada ao setor cultural, não menos que 5% do montante destinado à educação conforme previsto na Lei Orgânica art. 186.
Justificativa
A falta da aplicação orçamentária integral no setor cultural gera historicamente um déficit na difusão e valorização das manifestações culturais e manutenção de bens patrimoniais bem como, a produção ínfima de um relatório anual para retorno de investimento via ICMS e IPI/ Exportação do município, Relatório anual do IEPHA.
A não aplicação orçamentária devida traz para o município a vulnerabilidade legal estabelecida pela Lei Orgânica.

4 – Transparência e democratização das ações culturais, investimentos e gastos oriundos do executivo para os setores culturais.
Justificativa
A transparência e democratização das ações culturais, investimentos e gastos nos segmentos culturais facilita o estreitamento dos conselhos, Conselho Municipal de Cultura e Conselho Municipal de Patrimônio Histórico, com executivo na gestão cultural sadia.
Historicamente o município não presta contas aos conselhos e não discute as ações e investimentos a serem aplicados bem como, a tramitação processual das mesmas. As dúvidas em relação aos processos e investimentos geram um distanciamento e descaso do executivo com o poder constituído dos conselhos colocando em risco o processo de co-participação dos mesmos nas responsabilidades que lhes são atribuídas.

5 – Adequação do Município de Sete Lagoas ao Sistema Nacional de Cultura.
Justificativa
O SNC – Sistema Nacional de Cultura, instituído pelo governo federal, proporciona e disponibiliza aos municípios uma série de ferramentas e investimentos para difusão, valorização e manutenção das diversidades culturais de cada um.
O município de Sete Lagoas não obtém nenhum proveito e muito menos investimentos advindos do MIC Ministério da Cultura por falta de adequação técnica ao perfil exigido no SNC.
O primeiro passo para inclusão do município seria a inscrição do Protocolo de Intenções no Ministério da Cultura, cujo documento já foi repassado a secretaria de Cultura desde 2007, mas que ainda não foi assinado pelos representantes de Sete lagoas, por descaso à importância do documento.

6 – Manutenção e amparo funcional dos conselhos, de Cultura e Patrimônio, em suas estruturas físicas e recursos humanos.
Justificativa
A profissionalização dos processos culturais do município aliado ao conjunto de obrigações e responsabilidades dos conselhos requer o cumprimento legal desta solicitação.
Há uma necessidade imediata de local, linha telefônica exclusiva, computadores ligados a internet em rede com o executivo, móveis adequados, funcionários exclusivos, material de escritório e assistência jurídica mensal, divulgação para sociedade através de um plano de mídia adequado, criação de logotipo, site etc.

7 – Aplicação e cumprimento da Lei Municipal de Incentivo a Cultura nº 5.068/95 via Fundo Municipal de Cultura, para absorção de projetos culturais devidamente estudados e aprovados pelo CMC e COMPAC através de editais publicados, conforme prioridades culturais do município estabelecidas com os conselhos e o executivo.
Justificativa
Em dez anos de existência a lei municipal de incentivo a cultura não foi aplicada em sua totalidade e nem parcialmente. Vários modelos, estudos e soluções de adequação da lei municipal de incentivo a cultura são tratados secundariamente pelos setores de contabilidade, planejamento e fazenda do executivo inviabilizando a regulamentação da lei.

8 – Absorção direta de projetos culturais pela Secretaria de Cultura devidamente financiados e previstos em contas orçamentária LOA/LDO com parecer técnico do CMC e COMPAC através de convocação em edital via conta Difusão das Manifestações Culturais e outros meios de financiamento de projetos para cidade.
Justificativa
A aplicação deste recurso, previsto em orçamento, é livre, ficando a mercê da vontade do secretário e ou prefeito com respaldo legal de remanejo orçamentário. A dificuldade na transparência deste recurso cria uma incógnita. O destino dos investimentos devidamente organizados e planejados, em projetos culturais tanto do executivo como dos artistas e produtores culturais, facilita e impede todo e qualquer processo de remanejo deste recurso, possibilitando um histórico de prioridades do mesmo.

9 – Distribuição orçamentária planejada e adequada tecnicamente à Secretaria Municipal de Cultura.
Justificativa
A distribuição orçamentária planejada com apoio dos conselhos de cultura cria uma sistemática democrática e técnica na gestão cultural do município. Desta maneira será mais fácil adequar e absorver as emendas orçamentárias oriundas da Câmara Municipal de Vereadores, bem como efetuar pagamentos de subvenções culturais as entidades inscritas no CMC e amparadas pela lei de utilidade pública.

10 – Criação de um Plano Municipal de Cultura, junto aos conselhos, que se adéqüe ao plano diretor do município e apresentação de um cronograma que facilite o entendimento e execução das prioridades na gestão cultural do município.
Justificativa
A falta de um planejamento adequado, para prática de políticas culturais bem como, diretrizes a serem seguidas, gera um histórico de descontinuidade dos processos técnicos de amparo aos diversos seguimentos culturais do município, promovendo a vulnerabilidade do setor conforme a troca do gestor público.

Sete Lagoas 22 de abril de 2009

Paulo Henrique de Souza
Presidente

Elaine Loures
Secretária

Conselho Municipal de Cultura Conselho Municipal Cultura

terça-feira, 9 de agosto de 2011

PREQARIA CIA DE TEATRO/ SETE LAGOAS MINAS GERAIS





Em 9 de agosto de 2011 14:58, Felipe Guilherme  escreveu:
Companhia PreQaria apresenta "Conversa Séria de Calcinha e Soutien" na Casa da Cultura
Atração faz parte da "Mostra Cinco Anos PreQaria", realizada em conjunto com a Secretaria Municipal de Cultura e Comunicação Social


Na comemoração do quinto aniversário da Preqaria Companhia de Teatro, a Secretaria Municipal de Cultura e Comunicação Social traz a Sete Lagoas a “Mostra Cinco Anos PreQaria”. O evento acontece de agosto a dezembro e  terá a apresentação de seis espetáculos e cinco oficinas com artistas convidados e atores do grupo.

Nos dias 10, 11 e 12 de agosto, às 21h, acontecem
 na Casa da Cultura as apresentações da peça "Conversa Séria de Calcinha e Soutien", livremente inspirada na peça “Entre Quatro Paredes” de Jean-Paul Sartre.





A história retrata temas sérios de forma divertida. Depois de mortas, quatro pessoas estão no inferno, mas, ao invés de encontrarem demônios empunhando tridentes, encontram pessoas comuns que fizeram parte de suas vidas.
A peça é tem direção do sete-lagoano João Valadares e dramaturgia de Anderson Feliciano e João Valadares.




Durante os dias da apresentação, será realizado, de 13h às 17h, o workshop de composição cênica. São 18 vagas disponíveis, sendo exigido apenas que os participantes tenham mais de 14 anos. A oficina tem o objetivo de trabalhar mentalmente o ator para realizar várias atividades ao mesmo tempo e as compor em uma cena coletiva. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail contato@preqaria.com.br .
As outras peças exibidas durante a mostra serão “QORPO SANTO“, "Tribunal Quarto de Zona", “Nosso Estranho Amor” e  “Fausto(s!)”. As datas das outras apresentações e das oficinas serão definidas ao longo da mostra.

Em Sete Lagoas o grupo também conta, há mais de dois anos, com a Escola Livre de Teatro. A iniciativa é importante ferramenta de difusão e popularização do teatro e da arte na cidade e também  tem apoio institucional da Secretaria Municipal de Cultura e Comunicação Social e do Clube de Letras de Sete Lagoas. Conheça melhor o trabalho da Companhia PreQaria no site www.preqaria.com.br .

Peça "Conversa Séria de Calcinha e Soutien"
Comédia
10, 11 e 12 de Agosto
Quarta a sexta-feira, às 21h
Casa da Cultura de Sete Lagoas (avenida Getúlio Vargas, 91, Centro)
R$20,00 inteira / R$10,00 meia
Ingressos à venda 1 hora antes do espetáculo


Outras fontes:

João Valadares Ator e Diretor
Tel: 31 8894-4243
email: 
joaovaladares@preqaria.com.br  
e
Thiago Amador – Produtor 31 8782-2383
email: 
thiagoamador@preqaria.com.br





Rede aan - Comunidade cultural com mais de 60 blogs culturais agregados. Sua meta é a distribuição de conteúdo cultural e artístico. A Rede aan opera a partir da cidade mineira de Sete Lagoas - MG/ Brasil

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Partido da Cultura

Partido da Cultura: 1.a Reunião oficial do Pcult no Senado Brasileiro: "Nesta quarta-feira, 02 de fevereiro de 2011, o Partido da Cultura se reuniu com o senador do PSOL Randolfe Rodrigues em seu gabinete em Bra..."

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Encontros sem fronteiras



Olá!


A Rede aan, é uma comunidade composta por mais de 60 blogs e capilarizada por meio de inumeráveis redes sociais entre o ocidente e oriente, detém ainda um cobiçado mailing de mais de setenta mil e-mails.

A partir da cidade mineira de Sete Lagoas a Rede aan procura difundir a arte e a cultura de uma forma bem mais profunda. Essa rede foi criada pelo publicitário e educador social ; Dmtrius Cotta que atua nessa cidade como curador de arte e entusiasta do meio artístico e cultural.
Nesse sentido a Rede aan distribui, de uma forma gratuita e sem patrocinador, aquilo que ela acha que é de relevância para a imagem cultural da cidade; porém não cerceia a liberdade do internauta em opinar, participar, interagir e contribuir com o crescimento da rede, o que significa compromisso com a cidade e a cultura brasileira.

A comunidade aan não entrou na ciranda da captação de anunciantes e ou patrocinadores não sendo concorrente dos jornais, revistas e afins; pelo contrário, a Rede aan solicita à imprensa Sete-lagoana que a ajude a divulgar o link que acessa seu conteúdo.
Por essa atitude de compartilhamento; retribui-se com a troca de banners como é o caso do site Metropoli.

A logo do seu rádio, jornal, revista, site, etc. e o link para os mesmos serão inseridos dentro dos nossos blogs.
Essa é uma das formas de participar da Rede aan que é bem aberta e diversificada.

Se vc. é jornalista, escritor, poeta, etc.. tiver textos culturais, entrevistas com personalidades do meio artístico local
(nacional ou internacional), resenhas, teses, todos voltados para algum aspecto da arte e cultura local (ou não), sinta-se a vontade para nos enviar que publicaremos e distribuiremos em outros blogs da nossa comunidade, ok?... ou se aceitar ser um(a) livre colaborador(a) nosso, vamos agradecer muito a você.

Se você é da cidade, outro estado ou país; é isso mesmo que vc. está entendendo; vamos publicar seu material e divulgar sua logomarca .

Att.;
Dmtrius Cotta

Conheçam Sete Lagoas em 3D, acessem o blog da Rede aan

quinta-feira, 2 de julho de 2009

PONTO YPORANGA - Uma Realidade Cultural para Sete Lagoas




Ponto de Cultura Selecionado para ser implantado em Sete Lagoas.

O que será realizado no projeto?
O Ponto Yporanga abrangerá atividades intergeracionais visando o fomento, o resgate, a valorização e a disseminação das vocações culturais existentes na região. Haverá oficinas de artesanato, música, dança, teatro, contação de histórias, construção de textos, inclusão digital (atividades multimídia), fotografia, culinária regional, organização de seminários, mostras, palestras, excursões, visitas dirigidas, profissionalização de adolescentes, jovens, adultos e idosos, criação de produtos culturais, otimizando espaços e equipamentos sociais, sendo gerido pela instituição proponente em parceria com comunidades, instituições e associações parceiras, sistematizadas em conselho intersetorial.

Em qual(is) espaço(s) físico(s) serão realizadas as atividades do projeto?

Nas 04 unidades do SERPAF, nas sedes das entidades parceiras, equipamentos sociais existentes nas comunidades das cidades participantes e em tenda itinerante.

JUSTIFICATIVA

Por que a instituição inscreveu o projeto nesse edital?

Porque o SERPAF e seus parceiros querem contribuir ainda mais com o crescimento da região, resgatar e valorizar culturas diversas, através da atuação em rede. Queremos ainda estabelecer uma maior comunicação e mobilização cultural uma vez que até o momento a região está segmentada e sem articulação nesta área, o que gera a necessidade de um Ponto de Cultura. O SERPAF e parceiros há alguns anos vem propondo atividades intergeracionais que, com a oportunidade de ser um Ponto de Cultura, desenvolverão estas ações profissionalmente, estimulando, valorizando, resgatando e descobrindo junto as famílias e comunidades, seus valores e vocações culturais.

Como surgiu a iniciativa de inscrever o projeto?

A interatividade sonhada pelo SERPAF e seus parceiros vem se solidificar com a oportunidade de participação no Edital do Ponto de Cultura, um desafio para concretização da política cultural em rede. O SERPAF com sua vocação e experiência em ações culturais intergeracionais voltadas para a população vulnerável socialmente, reconhecidas e apoiadas pela política cultural do município, considera um grande valor completar seu projeto com um Ponto de Cultura. Sendo esta, uma grande oportunidade de ampliar, através de um trabalho em rede, a inclusão social multicultural e intergeracional – demanda imperativa na região.


Apoio:

Rede aan!
voluntária da cultura

segunda-feira, 16 de março de 2009

Ponto Yporanga -
Uma Realidade

Apesar das criticas de uso político dos pontos de cultura, não se pode negar sobre os fatores positivos que envolvem sua implantação. As reuniões que acontecem no Casarão “Nhô Quim Drummond” reunindo representantes de varias entidades e associações, nos trouxeram algumas certezas e como não poderia deixar de ser, dúvidas novas que nos obrigam a exercícios cada vez mais qualificados de debates.

Sete lagoas parece ter deixado para trás de vez, sua vocação sectária, segregacionista e centralizadora, no aspecto de políticas culturais, em modelo viciado e balizado por políticas de mesmo naipe que aqui fizeram escola.
A nossa comunidade mostra-se madura o suficiente para levar a termo debates inteligentes e produtivos, onde questões de ego e interesses pessoais são sobrepujadas pelos interesses maiores que fazem eco entre nós. Estas reuniões acontecem em clima cordial e de rica troca de contribuições tendo em vista o bem comum.

A presença do Poder Publico representado pela secretaria de cultura, atuando de forma despojada e livre dos vícios da arrogância e prepotência, reforçando o alto nível democrático de nosso debate. Temos em nosso grupo instituições fortes como a Prefeitura e Unifemm, associações de tradição e serviços prestados como o Serpaf (o proponente), o Clube de Letras e Grupo Convivência e os pontas de lança em defesa de um novo modelo cultural como a Rede AAN e o Tático Cultural, atuando quase que como guerrilheiros do pensamento, ocupando de forma corajosa o front desta batalha.
Batalha que para muitos foi dada por perdida, rendidos que estavam pelas evidencias e certezas de anos de tentativas frustradas em se estabelecer nossos produtos culturais e fazer florescer novos talentos.
O largo espectro de representação alcançou outras entidades e as cidades vizinhas de Paraopeba e Santana de Pirapama como bem descreve Demétrius Cotta em artigo anterior. Por isto tudo, temos a ousadia de afirmar que, ganhando ou não nossa candidatura ao ponto de cultura em seu aval institucional, o nosso Ponto Yporanga já é uma realidade como a grande mesa de planejamentos e estudos em que a nossa comunidade, de forma representativa, se senta para discutir e traçar novos rumos culturais para Sete lagoas. Pode-se questionar quanto aos valores previstos pelo Governo Federal e Estadual (realmente irrisórios) diante do gigantesco esforço e tempo gastos nesta empreitada.
Poderíamos afirmar quanto a isto que estes valores são como uma espoleta a catalisar as enormes demandas da sociedade com relação à cultura, que representa sem duvida, o oxigênio do nosso pulmão social. Podemos unir em torno destes projetos no segundo momento, como parceiros, empresas de consciência social e cultural e os agentes financeiros de visão atual e aberta. Considerando que este ar social se encontra rarefeito, trazendo como conseqüência toda esta degradação que assistimos no cotidiano, a cultura vem a ser mais que um lazer ou supérfluo, uma necessidade imperiosa de uma sociedade que sofre, vitima e algoz de si mesma.
A cultura tem esta propriedade de ser o flutuador e contraponto ao esgarçamento e deterioração da teia social. A distribuição justa do PIB de um município com a conseqüente irrigação das suas artérias sociais e culturais, quebra a brutal má distribuição de rendas e provoca a redução conseqüente dos seus graves problemas sociais.
Isto só se torna possível se capital e cultura conseguirem se comprometer em um pacto de alto nível criando um sonhado modelo de sociedade mais humano e justo. Como sonhar não custa nada, porque não sonhar com uma comunidade sem oásis e desertos e onde o bem comum é a qualidade de vida que sobra do esforço coletivo e beneficia a todos?

João Drummond

PONTODE CULTURA DO GOVERNO EM SETE LAGOAS





ENTREVISTA





A Rede aan! , também envolvida no núcleo responsável pela elaboração do desenvolvimento do projeto para participação do edital da SEC – Secretaria de Estado da Cultura E MinC – entrevistou a Diretora da instituição proponente (SERPAF – Serviços de Promoção ao Menor e à Família), a Sra. Adriane Penna :

(Raan!)Qual a sua expectativa quanto a participação do Serpaf como aspirante a um ponto de cultura do governo ?

Adriane /As melhores. Estou muito esperançosa e confiante de que este nosso esforço trará um Ponto de Cultura para Sete Lagoas. Para o SERPAF está sendo muito bom estar participando deste edital não somente pelo fato de ter a oportunidade de ser proponente, mas especialmente pela riqueza das discussões e o crescimento que a elaboração deste projeto está trazendo para toda a equipe.

(Raan!) Qual a importância de um ponto de cultura para sete lagoas?

Adriane / Nossa região tem um potencial maravilhoso de vocações e talentos culturais, porém há pouco investimento no setor. A vinda deste Ponto de Cultura para cá poderá alavancar um novo cenário. Outro fator importante é que neste projeto estamos atrelando não somente entidades civis e comunidades, mas também secretarias. É imperativa a mudança de visão e postura no que diz respeito a descentralização exagerada de exercícios, respeitando, é claro, as especificidades de cada pasta, é necessário, vital para o crescimento saudável da cidade, que haja políticas públicas unificadas de educação, cultura, saúde e assistência social. Nosso projeto contempla isto – uma proposta de trabalho conjunto entre secretarias. Na minha concepção não é possível pensar em cultura sem educação e em educação sem cultura....
Ressalto ainda que o Ponto não tem característica municipal, ele é regional – abrangerá também Paraopeba e Santana de Pirapama.

(Raan!) Como foi formado o conselho que atuará na administração do Ponto de Cultura, em caso de implantação do mesmo em nossa cidade?

Adriane / Numa iniciativa inédita na cidade, estamos conseguindo, com as Graças de Deus!, somar esforços e trabalhar em equipe. Estamos unidos: SERPAF, Grupo de Convivência, Clube de Letras, Associação Comunitária da Pontinha, Rede Aan e CRAS de Santana de Pirapama, além de todo o apoio da Secretaria de Cultura e de Justiça Social de Sete Lagoas e da UNIFEMM. Este tem sido um exercício maravilhoso: muitas pessoas não conseguem ainda entender e praticar parcerias, mas já nos consideramos vitoriosos somente pelo fato de termos conseguido romper a cultura do individualismo e da competição entre entidades para viver uma partilha de ideais, de sonhos, de experiências, de desejos....
Formamos um Conselho Gestor do projeto formado por membros das entidades citadas que vai realizar, monitorar e avaliar o projeto de forma sistematizada.

(Raan!) Quais as estratégias orquestradas pelo grupo multidisplinar que se formou em torno do projeto.

Adriane / Em primeiro lugar, o respeito pelo outro. Isto é a base de tudo. Não estamos competindo, estamos somando, então todos temos o que ensinar e o que aprender com o outro.
Na elaboração do projeto, nos reunimos incansáveis vezes para a formatação do mesmo e agora estamos na fase de divisão de tarefas.
Para a realização do mesmo, cada entidade irá realizar oficinas, palestras, seminários com o público do projeto. Dividimos, na verdade, gestores e talentos multiplicadores. A idéia é de uma rede que começamos a fiar e que os novos talentos, as comunidades beneficiadas continuarão. Trabalhamos com a proposta da multiplicação, do dar as mãos, do preparar o “bastão e motivar o vôo”.... Enfim, estaremos, se contemplados, exercitando o protagonismo de crianças, jovens, adultos e idosos ( público do projeto ).
Outro fator que vale ressaltar é que nos pautamos na realidade que vivemos, o projeto é totalmente executável, ou seja, é “pé no chão”. Esta é uma estratégia de sobrevivência de qualquer projeto seja ele cultural ou social, ter os pés no chão, tentar fazer o máximo com o mínimo.

(Raan!) A comunidade local pode ser beneficiada pelo ponto de cultura em que sentido?

Adriane / A previsão é de um público de 15.000 pessoas direta e indiretamente. Haverá oficinas culturais e de inclusão digital diversas em vários pontos das 3 cidades, além de seminários, palestras, mini- cursos, exposições, lançamento de produtos culturais. Enfim, a idéia é abranger um número grande de pessoas, que após determinado período irá multiplicar as oficinas para outras, formando uma rede cultural intergeracional, intersetorial e intermunicipal. Novos talentos surgirão, serão dadas oportunidades a talentos ainda tímidos....

(Raan!) Existirá uma coordenação específica para o Ponto de Cultura?

Adriane / Sim. Será necessário em função do número de ações e pelo caráter intermunicipal. Além disto, a proposta é inovadora, requer algumas especifidades como uso de softwares livres nas oficinas de inclusão digital, um trabalho contínuo e alimentador da rede protagônica e multiplicadora que pretendemos oportunizar ao público do projeto. Além disto, há prestações de contas, relatórios, parcerias. Muito trabalho!

(Raan!) A visibilidade comunitária do Serpaf, certamente será ampliada em caso de implantação do ponto de cultura, essa visibilidade será positiva para a instituição?

Adriane / Sim. Esta é uma grande preocupação minha. Muitas pessoas acham que o SERPAF acabou. Não! Quero mostrar que o SERPAF está mais vivo do que nunca, o que fizemos foi retomar o desejo e a filosofia de minha vó ( Helena Branco ) que fundou a instituição. Este projeto vem de encontro às necessidades do SERPAF e à filosofia, pois trabalhamos a criança, o jovem e a família para o protagonismo, para a realização de ações mobilizadoras e de impacto na comunidade. E umas das estratégias mais fortes que temos é a ARTE. A arte alivia, trabalha, sublima, cura. A Arte provoca mudanças inacreditáveis na vida das pessoas.
Então, além de acreditar muito na importância da vinda do Ponto de Cultura para Sete Lagoas como promotor de mudança, ele dará sim, mais visibilidade ao nosso trabalho e à comunidades onde atuamos – Nova Cidade e adjacências e Barreiro.

(Raan!) Como o Serpaf espera uma resposta da comunidade que será assistida pelo Ponto de Cultura?

Adriane / Não só o SERPAF, mas todos nós envolvidos neste projeto: Clube de Letras, Grupo de Convivência, Rede Aan, Secretarias Municipais, representantes de Paraopeba e de Santana de Pirapama. Nós todos esperamos como resposta a valorização, o acordar de talentos latentes, a mobilização das comunidades beneficiárias para o começar a tecer esta rede de Arte, de Vida Nova, de Beleza. Que as pessoas se permitam experimentar tudo que a cultura pode trazer de benefícios para sua vida, que, ao contrário, que elas possam se mostrar, se manifestar através da Arte e da Cultura. Mas, o mais importante é que elas próprias possam se apropriar do projeto e alimentá- lo a cada dia, dando vida ao que são, pois a Cultura É.

(Raan!) Houve facilidade em arrebanhar parceiros na cidade e região, ou isso foi um processo complicado?

Adriane / Não acredito no acaso. Acredito, sinceramente, que a problemática que envolvia cada entidade nos uniu. E aí, nós nos achamos, todos, angustiados com a cultura individualista que infelizmente ainda circunda nosso meio. E fomos nos encontrando um no outro, percebemos que juntar forças é muito mais bonito, saudável e estratégico do que ficar cada um de um lado fazendo as mesmas coisas e disputando os mesmos recursos. No nosso caso, Deus nos proporcionou, a felicidade de nos encontrarmos. Porém, houve convites a outras instituições que preferiram se manter fora do grupo,as quais continuamos, é claro, respeitando. Mas, vemos com tristeza que ainda há esta dificuldade.


(Raan!) Sete lagoas merece um ponto de cultura?... porque?

Adriane / Claro! É uma cidade sedenta de oportunidades. Ao contrário do que já foi dito, Sete Lagoas não é “ um deserto cultural”, faltam iniciativas, mobilização e principalmente partilha, companheirismo, troca.
O interessante é que nosso projeto se chama Ponto Yporanga. A palavra Yporanga é indígena e faz menção direta à nossa história e à água. Paraopeba e Pirapama também são derivações indígenas referentes à peixes. Então, é até contundente pensar em deserto em meio a tanta água, peixes....... E o mais incrível é que as três cidades formam um Y no mapa geográfico....... Repito aqui mais uma vez: nada é por acaso!....
Este Ponto, da forma como nós o estamos propondo oportunizará muitas pessoas e terá como focos transversais imperativos a Permacultura, o Protagonismo, a Rede. E, quem trabalha com projetos sociais e culturais, sabe muito bem do que estou dizendo, estou dizendo de uma questão de SOBREVIVÊNCIA do ser humano enquanto carne, enquanto alma, enquanto grupo, enquanto espírito, enquanto Vida!
Além disto, o ser humano merece cultura. Cultura é Vida, é Direito, está na Constituição Federal.

(Raan!) A prefeitura tem apoiado a iniciativa através de alguma secretaria?

Adriane / Sim. Estamos comovidos e motivados pela Secretaria Municipal de Cultura, nas pessoas do Alan Keller, da Mariza Figueiredo e do Secretário Fred Antoniazi.

(Raan!) Como os artistas contatados têm visto a proposta?

Com muito bons olhos. Acreditamos todos que a vinda de um Ponto de Cultura para nossa cidade poderá alimentar muitos sonhos, muitas manifestações ocultas ou tímidas.

Entrevista concedida à Rede aan! - 14 março/2009

sexta-feira, 13 de março de 2009


Ponto Yporanga - Logomarca que se vale da expressão da mão para comunicar sua nacionalidade e indicar que existem 3 cidades envolvidas na expansão de um ideal maior nos processos de interiorização a partir do Yporanga.

Yporanga significa - (águas formosas, em guarani).
Ao fundo vê-se irradiando o ideal cultural como força de expressão da união de povos que se comunicam e se expandem.


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PONTO YPORANGA:
- Conquistaremos esse ponto?

Desde alguns meses atrás vêm se reunindo nas dependências do Casarão em Sete Lagoas um grupo de pessoas objetivando estudar, tanto o edital de lançamento dos Pontos de Cultura, do "Programa Cultura Viva" do Governo Federal, como ainda desenvolver o projeto que será apresentado como aspirante a um desses Pontos de Cultura para Sete Lagoas, no próximo dia 20 de março/2009 será o último dia para entrega dos projetos à SEC Secretaria de Estado da Cultura.
Foram muitos os debates internos, riquíssimos e cheios de proposições.Presentes nesses encontros pode-se destacar a entidade que será a proponente, as outras entidades que se somaram, e apoiadores. Todos muito importantes nesse processo intergerencial que ora se descortina como conceito inovador para a cidade... mobilização nunca antes vista na história de Sete Lagoas e região!
Para tornar mais claro mencionaremos os nomes, com muito prazer, dessas entidades.
A proponente será o SERPAF - Serviços de Promoção ao Menor e à Família.
Como parceiros, a UNIFENM, GRUPO DE CONVIVÊNCIA, CLUBE DE LETRAS,
Secretarias Municipais de Cultura, Educação e Justiça Social de Sete Lagoas, Paraopeba e Santana de Pirapama.
Associação Comunitária da Pontinha,
Ind. Com. Barreirinho Ltda,
Far- Sete,
Estúdio Expressar,
Todas as escolas públicas municipais e estaduais de Sete Lagoas,
Secretários Municipais de Cultura, Educação, Assistência Social das 03 cidades envolvidas, Lideranças da comunidade:
Associação Comunitária do Bairro Verde Vale,
Projeto Amigos do Bairro,
Centro Comunitário União
Apoio: Verde Vale, Artistas, artesões, talentos locais:
Cássia Goulart de Paula,
Jane Lúcia Paulino,
Conselho Regional de Assistência Social,
Rede aan e Tático Cultural,esses dois últimos sem uma ação formalizada enquanto instituição, mas muito preocupados com a ação cultural qualitativa empreendida na cidade.
Dentre uma das metas que o grupo enumerou podemos destacar a
Multiplicação das atividades desenvolvidas pelo grupo de forma a repassar os conhecimentos adquiridos e as vivências experimentadas aos iniciantes.”
Isso vem ao encontro do que realmente a cidade necessita, em um momento que o individualismo apossou da nossa comunidade e mantém seu ritmo fechado e respaldado por ações que desnorteiam a intersetorialidade, embaçando a visão progressista não tangível em nossa comunidade e contribuindo para que as gerações não entendam o que significa “compartilhar”.
Através da experiência como participante de todos os trâmites de produção de texto e idéias dentro do núcleo propositor, pude perceber sensivelmente que se houver alguém ou um grupo que se predispõe, se valendo do bom-senso; as portas se abrirão(...) e, que na cidade e região existem milhares de pessoas e entidades sedentas por uma participação nos desígnios de nossa cultura. A questão é que esse processo não tinha se iniciado, e agora está sendo.
Pode ser que por algum “golpe do destino” esse projeto, da maneira como foi concebido, não encontre respaldo do Governo do Estado e Federal, mas gostaria de registrar com todas as palavras que tenho direito:
- Houve na história da cidade de Sete Lagoas uma tentativa maravilhosa que ultrapassou seu tempo e sua época e – pela imaginação - avançou no futuro e em uníssono disseram:
AD ALTIORA NATA (Nascida para o Alto).
Suas 'águas' deixarão de ser turvas e voltarão a refletir a luz do sol nascente!
Demétrius Cotta
2º Vice Presidente da Academia SeteLagoana de Letras
Comunicador e Educador Social
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Fórum Social Mundial

 

Fórum Social Mundial

01.12.2008
Notícias de Belém Expandida – 60 dias para o Fórum
Belém Expandida permite a participação no FSM 2009 mesmo para as organizações que não estarão presentes fisicamente em Belém. O Consleho Internacional do FSM fez um chamado à participação no último mês de Setembro
Desde então, contatos foram feitos, um grupo de facilitação se estabelecey e Belém Expandida já é visível no OpenFSM.
Como está a mobilização para Belém Expandida?
- 50 pessoas estão na lista de discussão e no espaço de de Belém Expandida.
- 20 espaços fsm2009expanded foram criados para a América, Europa, África e Oriente Médio (outros estão sendo preparados)
- 400 atividades foram registradas em Belém, indicando a intenção de conexões. A lista de organizações proponentes interessadas nas conexões permite que outras organizações entrem em contato. Veja a lista aqui.
Como será feita a conexão entre os participantes de Belém Expandida?
No território do FSM em Belém, o trabalho em curso pretende alocar salas com telefone e conexão de internet para os participantes de Belém Expandida, para permitir chats e video conferências. Se possível, técnicas mais sofisticadas de videoconferência serão usadas. Mais notícias nas próximas semanas. (info: mais informações aqui)
Como começar a participar de Belém Expandida?
Para se envolver, não há registro preliminar, basta anunciar que a sua organização está interessada em participar de Belém Expandida. Para isto, você está convidado a preencher um parágrafo de texto e enviar à lista de discussão de Belém Expandida.
Siga as instruções em http://openfsm.net/projects/club-belemexpanded/english
Depois do recebimento do seu anúncio, o grupo de facilitação de Belém Expandida irá entrar em contato.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O NOVO CLUBE DE PARIS

O NOVO CLUBE DE PARIS

O Blog Capital Intelectual tem como objectivo principal contribuir para a divulgação e debate do conceito de Capital Intelectual no espaço lusófono e internacional, apelando para mais investimentos em «cérebros» do que em «cimento». (Grifo: Rede aan!)

Neste sentido, o Capital Intelectual almeja assumir-se como um espaço de reflexão e de partilha de conhecimento na comunidade política, académica e empresarial que se dedica ao estudo e prática deste conceito de gestão.

O Capital Intelectual nasce com base no cumprimento do objectivos gerais do Manifesto do Novo Clube de Paris, protagonizado por Ahmed Bounfour, Leif Edvinsson, Karl Erik-Sveiby e Goran Roos, que são os seguintes:

1 - A política compreendeu a mudança profunda que vivemos apenas em frases superficiais. Não chegou ainda a tocar o seu significado profundo. Palavreado e ‘slogans’ sobre competitividade, manutenção e criação de postos de trabalho, e salvaguarda dos ‘standards’ sociais, já pertencem ao vocabulário do passado e estão gastos junto da opinião pública.

2 - Tendo em conta este contexto, há que sensibilizar os decisores de topo quer na área política como empresarial e académica para que embarquem no novo paradigma do conhecimento e se tornem promotores activos nas suas áreas de intervenção.

3 - Neste plano, há que promover as «indústrias da terceira fase» - baseadas na criatividade, nos «media», no «software», na finança e nos serviços - e o capital intelectual como a «substância básica» da sociedade do futuro.

http://capitalintelectual.tv/o-novo-clube-de-paris

Capital Intelectual

O NOVO CLUBE DE PARIS

O Blog Capital Intelectual tem como objectivo principal contribuir para a divulgação e debate do conceito de Capital Intelectual no espaço lusófono e internacional, apelando para mais investimentos em «cérebros» do que em «cimento».
Neste sentido, o Capital Intelectual almeja assumir-se como um espaço de reflexão e de partilha de conhecimento na comunidade política, académica e empresarial que se dedica ao estudo e prática deste conceito de gestão.

O Capital Intelectual nasce com base no cumprimento do objectivos gerais do Manifesto do Novo Clube de Paris, protagonizado por Ahmed Bounfour, Leif Edvinsson, Karl Erik-Sveiby e Goran Roos, que são os seguintes:

1 - A política compreendeu a mudança profunda que vivemos apenas em frases superficiais. Não chegou ainda a tocar o seu significado profundo. Palavreado e ‘slogans’ sobre competitividade, manutenção e criação de postos de trabalho, e salvaguarda dos ‘standards’ sociais, já pertencem ao vocabulário do passado e estão gastos junto da opinião pública.

2 - Tendo em conta este contexto, há que sensibilizar os decisores de topo quer na área política como empresarial e académica para que embarquem no novo paradigma do conhecimento e se tornem promotores activos nas suas áreas de intervenção.

3 - Neste plano, há que promover as «indústrias da terceira fase» - baseadas na criatividade, nos «media», no «software», na finança e nos serviços - e o capital intelectual como a «substância básica» da sociedade do futuro.

http://capitalintelectual.tv/o-novo-clube-de-paris

sábado, 20 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

PNUD Brasil

PNUD Brasil
http://www.cultura.mg.gov.br/arquivos/Gabinete/File/gab-balanco-2008_releasepos.pdf

BALANÇO COMPLETO DA SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA - MG
Balanço Completo da Secretaria de Estado da CUltura

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais - SEC

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais - SEC: "Cultura articulada

Em 2008, a Superintendência de Interiorização da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais deu importantes passos para promover a interiorização e democratização do acesso à cultura.

Um dos destaques das ações desta Superintendência foi a consolidação da Rede de Articuladores de Cultura para"

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais - SEC

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais - SEC: "Selo UNICEF - Município Aprovado - entregue como reconhecimento às conquistas na melhoria na qualidade de vida de crianças e adolescentes - será concedido a 17 cidad"

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Transforme ameaça em oportunidade

A CRISE

UM HOMEM VIVIA À BEIRA DE UMA ESTRADA E VENDIA CACHORRO QUENTE. ELE NÃO TINHA RÁDIO, TELEVISÃO E NEM LIA JORNAIS, MAS PRODUZIA E VENDIA BONS CACHORROS QUENTES.
ELE SE PREOCUPAVA COM A DIVULGAÇÃO DO SEU NEGÓCIO E COLOCAVA CARTAZES PELA ESTRADA, OFERECIA O SEU PRODUTO EM VOZ ALTA E O POVO COMPRAVA.
AS VENDAS FORAM AUMENTANDO E, CADA VEZ MAIS ELE COMPRAVA O MELHOR PÃO E A MELHOR SALSICHA. FOI NECESSÁRIO TAMBÉM ADQUIRIR UM FOGÃO MAIOR PARA ATENDER UMA GRANDE QUANTIDADE DE FREGUESES, E O NEGÓCIO PROSPERAVA . . .
SEU CACHORRO QUENTE ERA O MELHOR DE TODA REGIÃO ! VENCEDOR, ELE CONSEGUIU PAGAR UMA BOA ESCOLA AO FILHO. O MENINO CRESCEU, E FOI ESTUDAR ECONOMIA NUMA DAS MELHORES FACULDADES DO PAÍS.
FINALMENTE, O FILHO JÁ FORMADO, VOLTOU PARA CASA, NOTOU QUE O PAI CONTINUAVA COM A VIDINHA DE SEMPRE E TEVE UMA SÉRIA CONVERSA COM ELE :
- PAI, ENTÃO VOCÊ NÃO OUVE RADIO? VOCÊ NÃO VÊ TELEVISÃO E NÃO LÊ OS JORNAIS ? HÁ UMA GRANDE CRISE NO MUNDO. A SITUAÇÃO DO NOSSO PAÍS É CRÍTICA. ESTA TUDO RUIM. O BRASIL VAI QUEBRAR. DEPOIS DE OUVIR AS CONSIDERAÇÕES DO FILHO DOUTOR, O PAI PENSOU: BEM, SE MEU FILHO QUE ESTUDOU ECONOMIA, LÊ JORNAIS, VÊ TELEVISÃO, ACHA ISTO ENTÃO SÓ PODE ESTAR COM A RAZÃO.
COM MEDO DA CRISE, O PAI PROCUROU UM FORNECEDOR DE PÃO MAIS BARATO ( E É CLARO, PIOR ) E COMEÇOU A COMPRAR SALSICHAS MAIS BARATA ( QUE ERA, TAMBÉM, A PIOR ).. PARA ECONOMIZAR, PAROU DE FAZER CARTAZES DE PROPAGANDA NA ESTRADA.
ABATIDO PELA NOTICIA DA CRISE JÁ NÃO OFERECIA O SEU PRODUTO EM VOZ ALTA. TOMADAS ESSAS "PROVIDÊNCIAS", AS VENDAS COMEÇARAM A CAIR E FORAM CAINDO, CAINDO E CHEGARAM A NÍVEIS INSUPORTÁVEIS E O NEGÓCIO DE CACHORRO QUENTE DO VELHO, QUE ANTES GERAVA RECURSOS ATÉ PARA FAZER O FILHO ESTUDAR ECONOMIA NA MELHOR ESCOLA, QUEBROU.
O PAI, TRISTE, ENTÃO FALOU PARA O FILHO:
- "VOCÊ ESTAVA CERTO, MEU FILHO, NÓS ESTAMOS NO MEIO DE UMA GRANDE CRISE.

" E COMENTOU COM OS AMIGOS, ORGULHOSO: - "BENDITA A HORA EM QUE EU FIZ MEU FILHO ESTUDAR ECONOMIA, ELE ME AVISOU DA CRISE ..." APRENDEMOS UMA GRANDE LIÇÃO :

VIVEMOS EM UM MUNDO CONTAMINADO DE MÁS NOTICIAS E SE NÃO TOMARMOS O DEVIDO CUIDADO, ESSAS MÁS NOTICIAS NOS INFLUENCIARÃO A PONTO DE ROUBAR A PROSPERIDADE DE NOSSAS VIDAS.
" Discernir sempre o que você vê e ouve, é a chave para o seu sucesso ".

Ache Tudo e Regiao

Ache Tudo e Regiao

sábado, 29 de novembro de 2008

Sucesso - Tentar Até Conseguir

Sucesso – Tentar Até Conseguir
(Uma ação tática bem sucedida)


Consta que Thomas Alva Edson fez algo em torno de duas mil tentativas para, finalmente inventar a lâmpada elétrica.
Um repórter lhe perguntou o que ele achava de ter fracassado tantas vezes em busca de seu objetivo.
Edson respondeu que não fracassara nenhuma vez, apenas tinha completado um processo de dois mil passos.
Não vamos encontrar na história da humanidade ninguém que tenha sido bem sucedido sem antes colecionar fracassos sucessivos.
Esta é uma das grandes qualidades dos vencedores; fracassar muitas vezes e transformar cada suposto fracasso em degraus de uma escalada maior.
Fracassar neste caso tem mais a ver com desistir de tentar, porque não tentar é mais cômodo e do que correr riscos.
Os vencedores têm visão de longa distancia que lhes permite manter metas e objetivos como faróis sinalizadores em meio às nevoas e incertezas do porvir.
A ação cultural do dia 28/11/2008, promovida pelo Tático Cultural pode ser interpretada como um destes passos pequenos, mas bem dados em direção à construção maior que o Tático mantém na sua alça de mira.
Aos que desanimam facilmente está reservado um espaço confortável e obscuro na mediocridade.
Em contra partida aos que buscam seus objetivos amparados em ideais maiores a história guarda um lugar de honra na galeria dos vencedores.
Bem sucedidas são estas pessoas que contra tudo e contra todos tem levado avante seus sonhos em benefício do bem comum.
Neste bem comum se incluem até mesmo aqueles que, com seu pessimismo, seu sarcasmo e seus sentimentos de fracasso insistem em enxergar com lentes desfocadas as obras dos que se propõe a lutar sem descanso por uma sociedade melhor, mais humana e mais justa.

João Drummond
Cônsul de Poetas Del Mundo
Membro do Tático Cultural

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

ponto de intervenção


click na imagem para vê-la ampliada
PONTO DE INTERVENÇÃO
Curadoria – Demétrius Cotta
Realização – Coletivo Tático Cultural
Apoio – Rede aan! ( reservado aos veículos que poderão apoiar )

Dia – 1 de dezembro
Local – Casarão / Sete Lagoas – MG
Hora – Abertura da exposição partir das 20 h
Horário de visitação - durante a semana/ 8h às 17h
Sábado – 8 às 12h
Tel. Curadoria : 31 3772 2741
Tel.: Casarão : 31 3772 3878

Apresentação/ Desenvolvimento:

Exposição concebida dentro das atuais tendências colaborativas perante a interferência nas obras de alguns artistas, por eles mesmos ou, pelo público que visita a mostra. Essa intervenção pode ocorrer diretamente sobre a obra ou, ao lado, acima, enfim; nas imediações da mesma.
Essa ‘quebra’ da seqüência estilística do autor justifica a titulação da mostra que considera as possibilidades lógicas de combinação, entre o número de artistas participantes, como algo muito perto da infinita possibilidade combinativa. Nesse sentido é possível prevê certas possibilidades de ‘fusão’, e passível de subversões. As possibilidades combinatórias não acontecem pela óptica da sintaxe clássica.

É uma exposição “viva” que foi planejada para pulsar de acordo com as intervenções propostas durante a permanência da mesma no recinto da exposição.
Questiona princípios relacionados à seqüência lógica de um sistema qualquer.

Ponto de Intervenção é uma oportunidade contingente que pode favorecer a formação do discusso estético/cultural em nossa cidade e região, respeitando suas singularidades e, ao mesmo tempo, levando em conta suas peculiaridades como grupo social. Essas características específicas, parece ser ainda um desafio a ser alcançado pelos diferentes profissionais que atuam em espaços que buscam atender ao público cultural.
Para saber mais sobre o Referencial Teórico que fundamenta a exposição visite:



Referencial teórico :

A exposição de arte é um evento que implica um percurso discussivo que pode contribuir edificar e elevar o ser em sua interpessoalidade. Um percurso de análise semiótica a faz imprimir aspectos como intersubjetividade, transtextualidade e intratextualidade. Aspectos híbridos e relações texto-contexto.
Perante a realidade local, é necessário afirmar a existência sígnica de uma exposição em torno da sua importância social, desde que a mesma produza conteúdos com referenciais programáticos e desvende nichos de importâncias segmentadas ou gerais que beneficie a comunidade.
Na condição de ser pensante, cada sujeito é único e atua conforme suas competências e sua história de vida. Faz-se referência às experiências pessoais de cada um e, principalmente, à forma como cada um percebe seu trabalho, o ambiente, suas necessidades, a organização. Este aspecto está estreitamente
relacionado com as questões relativas à natureza das tarefas, ao conteúdo simbólico do trabalho, e aos sentimentos de prazer e sofrimento no trabalho, pois referem-se à subjetividade e à intersubjetividade dos sujeitos. Questões com profundo viés filosófico podem ser um vocativo à natureza de uma mostra de arte consciente e planejada, somados à sua natureza semiológica, nesse caso , foco no interpretante – o efeito sobre alguém em virtude do qual a coisa em questão é um signo para esse alguém, o intérprete – o alguém. Esse processo semiósico é o processo em que alguém se dá conta de uma coisa mediante uma terceira. Trata-se de um dar-se-conta-de mediato. (cf. Charles Morris)

O “ponto de intervenção” define-se como designatum, alusivo ao arbitrário e diferenciando-se dos aspectos retilíneos, negando o propósito historiográfico e contribuindo para que os processos colaborativos expandam dentro das ações inclusivas atuais. Dentro dessa arena aparece os atores e dentre os atores que podem orquestrar estão os curadores.
Esse trabalho é considerado aqui, como um dos fatores estruturantes dentro do contexto sociocultural, uma forma de satisfação, por proporcionar aos sujeitos a realização de si mesmo através de um ofício, de uma atividade. Essa função está vinculada ao reconhecimento social e à valorização do significado cultural do trabalhar. Esse processo laboral é entendido como propositor de um sentido e uma função, merecendo aproximação teórica satisfatória compatibilizada pela demanda reprimida e apartada das relações culturais com o interpretante e o intérprete. Nesse sentido sugerimos uma aproximação de proposta teórica compatível com a semiótica dentro dos seus campos: Sintaxe, Semântica e Pragmática que podem ser o referencial para se iniciar os estudos da realidade local e a adequação dela ao resto do mundo. Além do que, podemos alinhavar esse processo com Arte e Cultura como formas de fortalecimento do sujeito social e da identidade cultural.


Bibliografia:
1- Charles Morris, 1959, Foundations of the Theory of Signs, Chicago: University of Chicago Press..
2- Fidalgo, António – 1998, Semiótica, a Lógica da Comunicação (3ª parte)

domingo, 9 de novembro de 2008

Tático Cultural / PONTO DE INTERVENÇÃO

O COLETIVO TÁTICO CULTURAL

convida você a participar da exposição intitulada:
PONTO DE INTERVENÇÃO
Aberta a todas a categorias das artes plásticas e visuais, incluindo performers e mural poético
vídeo, designers, fotografias, instalações.
O conteúdo dessa exposição é polissêmico, ou seja, possui várias leituras.
Veja a seguir:

S. f. 1. Ato de intervir; interferência: Graças à sábia intervenção dele, tudo se resolveu bem; "devemos .... evitar as [medidas] que .... abram a mais estreita frincha à intervenção triunfante do estrangeiro na esfera superior dos nossos destinos." (Euclides da Cunha, Contrastes e Confrontos, p. 225). 2. Jur. Ato pelo qual, no protesto de um título cambiário por falta de aceite ou pagamento, um terceiro declara que o aceita ou resgata por honra ou conta do sacador, do aceitante, ou de um dos endossatários. 3. Jur. Ato de um Estado intervir nos negócios internos de outro(s). [Cf. não-intervenção.] 4. Bras. Nos regimes federativos, ato do poder central destinado a impor medidas necessárias a manter a integridade da União, quando algum dos seus membros está submetido a anormalidade grave e que prejudique o funcionamento da Federação. 5. Cir. Intervenção cirúrgica.
6. Bras. Interferência do poder central em qualquer unidade da Federação, que se manifesta na substituição de seu governador, prefeito, etc., ou na cassação de representante do poder legislativo estadual, municipal, etc.
u Intervenção cirúrgica. Med. 1. Operação (4). [Tb. se diz apenas intervenção.]
u Intervenção de terceiro. Jur. 1. A daquele que, embora não seja parte, tem legítimo interesse em intervir no processo, ou é obrigado a isto por lei e chamamento de um dos litigantes. [Cf. assistência (7).] 2. Violação da independência dum Estado, em virtude da intromissão indébita de outro nos seus negócios internos ou externos.
u Intervenção humanitária. Jur. 1. Princípio de direito internacional que aceita a intervenção duma comunidade de Estados nos negócios internos ou externos de outro, para evitar morticínios dos próprios nacionais do país sujeito a essa medida.
Bibliografia: Dicionário Aurélio

A exposição realizar-se-á no dia 1 de Dezembro no piso superior do Casarão em Sete Lagoas - MG
A Montagem da exposição será no dia 29 de novembro.
Confirmem por e-mail até o dia 14 de novembro para dar tempo de produzirmos o convite e demais providências.

Att.: Demétrius Cotta
Rede aan!
www.redeaan.blogspot.com
www.taticocultural.blogspot.com

terça-feira, 21 de outubro de 2008

domingo, 19 de outubro de 2008

A Missão do Jornalismo

Texto publicado pelo Globo Online e pelo Forum Nacional pela Democratização das Comunicações.




A MISSÃO DO JORNALISMO


Na sociedade moderna cabe ao jornalismo a missão nobre, gratificante, mas às vezes ingrata de informar, entreter, e oferecer opiniões sobre os mais diversos assuntos de interesse do leitor.
Ao informar um fato o jornalista procura ser os olhos de seu “cliente” tentando ser o mais fiel possível em seu relato, utilizando para isto todos os recursos audiovisuais disponíveis postos a seu serviço.
Diante de imagens pouco há a se fazer a não ser reforçar a noticia com uma fiel descrição e opiniões obvias. É lógico que mesmo nestas circunstancias o profissional do setor pode usar criatividade na maneira com que relata o obvio ululante.
Quando se trabalha com jornalismo de opinião a coisa muda bastante porque o jornalista tem que se valer de dados disponíveis, muitas vezes incompletos e insuficientes para preparar com estes ingredientes pratos prontos para serem oferecidos à ávidos e esfomeados leitores, no self service das noticias.
O jornalista de opinião se vale em seu trabalho do faro jornalístico e busca ao defender suas teses todas as referencias e sinais que circularam e circulam pelo tempo/espaço de maneira que sua opinião possa refletir sua verdade pessoal honesta e sincera.
É por isto que o jornalista tem que procurar ser o mais independente possível ao desenvolver o seu trabalho.
À um fato que não possa ser comprovado com provas visuais e auditivas incontestáveis cabe as mais variadas interpretações. O leitor bem informado pode passar os olhos por estas varias opiniões e se deter naquelas que considera dignas de atenções, descartando as outras.
É muito comum entre os leitores se buscar nos jornais e revistas, articulistas de renomada e reconhecida competência e passarem ao largo daqueles que considerem fracos ou medíocres.
Existem cronistas que tentam sem sucesso dar nó em pingo d’agua ao desenvolverem seus pontos de vista e estes pratos às vezes são tão indigestos que os leitores se detém nas primeiras linhas e vão fazer ao algo mais útil e interessante.
Como tudo na vida o jornalismo de opinião dependente de faro, coragem, ousadia e verdade não corrompida para ser reconhecido e respeitado pelo leitor.
O jornalista que procura manipular as informações para atender a interesses pessoais ou escusos é visto na praça como o comerciante que tenta vender produtos podres ou vencidos.
O profissional que quiser ser lido tem que reconhecer e aceitar as mesmas leis que constam no código do consumidor.
É preciso se respeitar a inteligência do leitor ao se escrever uma crônica e seria bom para todo jornalista que se preze, passar ao final de cada texto para o outro lado da sua mesa de trabalho, se colocar na posição do leitor e tentar engolir sua própria opinião.
Se ele conseguir fazer isto terá uma razoável certeza de que ninguém vai vomitar em cima do seu texto.

João Drummond
Cônsul de Poetas Del Mundo
Membro do Clube de Letras
e do Movimento Tático Cultural