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PLANO DE GESTÃO COMPARTILHADA AO DESENVOLVIMENTO CULTURAL SUSTENTÁVEL DE SETE LAGOAS E REGIÃO
PLANO DE GESTÃO COMPARTILHADA AO DESENVOLVIMENTO CULTURAL SUSTENTÁVEL DE by Plano Cultural is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.Based on a work at 1encontrocultural.blogspot.com.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

domingo, 19 de outubro de 2008

A Missão do Jornalismo

Texto publicado pelo Globo Online e pelo Forum Nacional pela Democratização das Comunicações.




A MISSÃO DO JORNALISMO


Na sociedade moderna cabe ao jornalismo a missão nobre, gratificante, mas às vezes ingrata de informar, entreter, e oferecer opiniões sobre os mais diversos assuntos de interesse do leitor.
Ao informar um fato o jornalista procura ser os olhos de seu “cliente” tentando ser o mais fiel possível em seu relato, utilizando para isto todos os recursos audiovisuais disponíveis postos a seu serviço.
Diante de imagens pouco há a se fazer a não ser reforçar a noticia com uma fiel descrição e opiniões obvias. É lógico que mesmo nestas circunstancias o profissional do setor pode usar criatividade na maneira com que relata o obvio ululante.
Quando se trabalha com jornalismo de opinião a coisa muda bastante porque o jornalista tem que se valer de dados disponíveis, muitas vezes incompletos e insuficientes para preparar com estes ingredientes pratos prontos para serem oferecidos à ávidos e esfomeados leitores, no self service das noticias.
O jornalista de opinião se vale em seu trabalho do faro jornalístico e busca ao defender suas teses todas as referencias e sinais que circularam e circulam pelo tempo/espaço de maneira que sua opinião possa refletir sua verdade pessoal honesta e sincera.
É por isto que o jornalista tem que procurar ser o mais independente possível ao desenvolver o seu trabalho.
À um fato que não possa ser comprovado com provas visuais e auditivas incontestáveis cabe as mais variadas interpretações. O leitor bem informado pode passar os olhos por estas varias opiniões e se deter naquelas que considera dignas de atenções, descartando as outras.
É muito comum entre os leitores se buscar nos jornais e revistas, articulistas de renomada e reconhecida competência e passarem ao largo daqueles que considerem fracos ou medíocres.
Existem cronistas que tentam sem sucesso dar nó em pingo d’agua ao desenvolverem seus pontos de vista e estes pratos às vezes são tão indigestos que os leitores se detém nas primeiras linhas e vão fazer ao algo mais útil e interessante.
Como tudo na vida o jornalismo de opinião dependente de faro, coragem, ousadia e verdade não corrompida para ser reconhecido e respeitado pelo leitor.
O jornalista que procura manipular as informações para atender a interesses pessoais ou escusos é visto na praça como o comerciante que tenta vender produtos podres ou vencidos.
O profissional que quiser ser lido tem que reconhecer e aceitar as mesmas leis que constam no código do consumidor.
É preciso se respeitar a inteligência do leitor ao se escrever uma crônica e seria bom para todo jornalista que se preze, passar ao final de cada texto para o outro lado da sua mesa de trabalho, se colocar na posição do leitor e tentar engolir sua própria opinião.
Se ele conseguir fazer isto terá uma razoável certeza de que ninguém vai vomitar em cima do seu texto.

João Drummond
Cônsul de Poetas Del Mundo
Membro do Clube de Letras
e do Movimento Tático Cultural

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Forum Pontos de Cultura: Estado de MINAS GERAIS

Forum Pontos de Cultura: Estado de MINAS GERAIS

CulturaViva: Pontos de Cultura de MG

CulturaViva: Pontos de Cultura de MG
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DIRETRIZES GERAIS



PLANO DE GESTÃO COMPARTILHADA AO DESENVOLVIMENTO CULTURAL SUSTENTÁVEL DE
SETE LAGOAS E REGIÃO DO ALTO RIO DAS VELHAS






Uma ação civil em benefício da cultura local e regional

PROPOSITOR: REDE AAN!
Rede de distribuição de conteúdo cultural e artístico.

FACILITADORES:
Secretaria Municipal de Cultura
Secretaria Municipal de Turismo
Secretaria Municipal de Planejamento
Coletivo Tático Cultural
COMPAC
CMC

APRESENTAÇÃO:

Esse plano indica um esboço de desenvolvimento intersetorial com secretarias municipais assumindo uma posição estratégica nas políticas de inclusão social. Pensa-se acionar políticas públicas que convirjam com as culturais, estimulando o desenvolvimento de valores integrados entre as secretarias supracitadas como facilitadoras e estimulando o fazer junto com a sociedade, representadas pelos conselhos afins. Isso minimizaria a ação de tutela cultural e incrementaria a negativa interferência do governo nos rumos do desenvolvimento local de cultura. Sendo esse governo crucial, no que diz respeito à gestão das ações em esferas estritamente política, em vez de fazer para a sociedade aquilo que ela mesma pode fazer.

Os agentes envolvidos, ou mobilizados, de cada secretaria seriam ultra qualificados, não desfalcando a secretaria em questão, por ser competente em gestão cultural e ‘defender’ arranjos pertinentes a sua secretaria sem conflitos com a meta do programa ou projeto isso justificaria a gestão compartilhada intersetorizada.

Essas diretrizes gerais não foram redigidas com a intenção em ser o supra-sumo do pensamento cultural para a cidade de Sete Lagoas, apenas o início de um diálogo que não mais pode esperar por longas assembléias e projetos de lei com seus trâmites vagarosos e descompromissados com a real necessidade de uma comunidade. O motivo é o amadurecimento da cidade em torno de questões que já afligem há algum tempo o setor cultural e não se tem respaldo da importância da imagem intangível da cidade como fator até mesmo de lucro social. Estamos preocupados com o tangível e o resultado que certamente viria se o cidadão fosse convidado a participar de um plano de sustentabilidade diferente do que propõem o Plano diretor Diretor da cidade.

Esse plano não está pronto; acreditamos ser necessário iniciarmos já o diálogo sobre algo parecido ao que está escrito.

Sete Lagoas, 16 de outubro de 2008

São 4 eixos defendidos nesse plano :

1) Projeto de Planejamento participativo

· Projeto piloto cuja característica é organização de ações culturais existentes em Sete Lagoas e região. Esse projeto apresentará os programas cuja consistência são descritas em escopo, logo a baixo e geridas pela Secretaria Municipal de Cultura. Cuja consistência de funcionamento pode ser melhorada a nível organizacional, diluindo os esforços centralizadores da figura do Secretário.

2) Articulação em rede da Micro Região do Alto Rio das Velhas
· Rede organizada a partir de levantamento do que se faz em Sete Lagoas e na região sem prejuízo da iniciativa de cada uma delas. (Curto prazo = 1 ano)

3) Proposta pedagógica do Tático Cultural
· Desenvolvimento de um provedor autônomo de sistemas de informação de cunho cultural, fruto da construção coletiva dos educadores que possuam afinidades com o assunto visando à melhoria do ambiente artístico cultural. A Secretaria de Cultura passa a desenvolver soluções adequadas às suas necessidades, tornando-as disponíveis aos educadores, alunos, comunidade e também a outras instituições de ensino, públicas e privadas, de (quebra) todo o território nacional. É um veículo de informação e de expressão cultural e acadêmica de seus educadores, atendendo a toda a comunidade escolar e cultural, num processo aberto, interativo, constante e dinâmico, visando um salto cultural e social na nossa cidade.
A Rede aan! já iniciou esse processo , e é uma realidade. Essa rede precisa ser entendida como processo continuo e pode ser transformada em portal da cultura de Sete Lagoas. O domínio já está registrado e pode ser transferido para o município. (Médio prazo = 1 ano e meio)

4) Modelo Próprio de Desenvolvimento Cultural através de implantação de programas culturais

Programa Raízes e Tendências da região Sete-Lagoana.


Esse programa atuará como uma vitrine instalada em Sete Lagoas. Várias tendências das regiões serão exibidas como em um memorial , sendo que as raízes locais teriam um maior destaque. Isso forçaria as demais regiões a investirem em seus próprios processos locais (curto prazo = 1ano)

Programa Mobilização Cultural

Envolvendo oficinas e facilitando a troca de experiência de um grande número de interessados oriundos de outros municípios concentrados em Sete Lagoas .
Esse programa possui desdobramentos agregados que prevêem diversos projetos. (longo prazo = 3 anos)

1a. Projeto Cultura e Ciência: atividade complementar e interativa, no qual as escolas (alunos e professores) da rede pública estadual, municipal e privada têm espaço para expor publicamente suas produções planejadas e executadas no cotidiano escolar. O evento é composto de exposições, oficinas, discussões e pesquisas realizadas em etapas regionais, procura-se desenvolver um link com o Programa Raízes e Tendências.

2b. F . E . A / Ponto: o Festival de Arte envolvendo os Pontos de Cultura (estimulados pelo governo federal através do MinC ) é um grande encontro para apresentação e mostra das atividades artísticas produzidas pelos integrantes dos Pontos de Cultura implantados em Minas ( 76 pontos), inscritos e selecionados pelos Pontões, com uma programação pedagógica (ou não necessariamente com esse fim) diversificada desenvolvida em etapas regionais e estadual. (médio prazo = 1ano e meio)

3c. Desenvolvimento Cultural (DeC): realizado em parceria com as Universidades Públicas e particulares do estado de Minas, possibilitará aos interessados em geral (e em particular professores da rede estadual , municipal e particular de ensino) a participação em cursos de capacitação cultural com as mais variadas propostas, incluindo a de gestores culturais. Essas propostas seriam prospectadas, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino da arte-educação e com a garantia da formação continuada e permanente do gestor, e com possibilidades de progressão e promoção na carreira.

4d. Espaços Caseiros: Funcionando tipo fundo de quintal. Cada espaço desses seria supervisionado perante projetos apresentados pelos interessados. Companhias itinerantes das artes cênicas, de circo, música e artes plásticas seriam constituídas para atender demandas desses espaços.

Programa “Linha do Tempo”
Linha mestra será o aproveitamento de trilhos e vagões na região do Restaurante Popular da Av. Norte Sul. Construção de um complexo turístico cultural nessa região. (médio prazo = 2 anos)

1a- Reformar e ampliar a Casa da Cultura.


2b- SL História Viva: promover, para a totalidade dos municípios da Micro Região do Alto Rio das Velhas, o levantamento, registro e difusão do patrimônio cultural mineiro.


3c- Calendário Oficial de Eventos da Região. Garantir a realização dos eventos definidos em lei, como apresentados nos projetos.


4d- Criação de eventos especiais: Salão Sete Lagoas, Encontros de Música, Festival de Dança com várias academias mineiras , Prêmio de Poesia, Prêmio Estadual de Cinema e Vídeo, entre outros.


5e- Regulamentação do Fundo Municipal de Cultura.


PLANO DE GESTÃO COMPARTILHADA AO DESENVOLVIMENTO CULTURAL SUSTENTÁVEL DE
SETE LAGOAS E REGIÃO DO ALTO RIO DAS VELHAS

Diretrizes Gerais/ propostas pela Rede aan! através do COLETIVO TÁTICO CULTURAL
Sete Lagoas, 8 de Outubro de 2008


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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SETE LAGOAS

SEÇÃO IV
DA CULTURA


Art. 183 - O Município estimulará o desenvolvimento
da cultura, garantindo a todos o pleno
exercício dos direitos culturais e acesso às fontes
da cultura municipal, apoiará e incentivará a valorização
e a difusão das manifestações culturais,
mediante, sobretudo:
I - plano permanente para a proteção do patrimônio
cultural do Município estabelecido
em lei;
II - criação e manutenção de núcleos culturais
e de espaços públicos equipados para a
formação e difusão das expressões artístico-
culturais;
III - criação e manutenção de museus e arquivos
públicos que integrem o sistema de
preservação da memória do Município;
IV - adoção de incentivos fiscais que estimulem
as empresas privadas a investirem na produção
cultural e artística do Município e na
preservação do seu patrimônio histórico,
artístico e cultural;
V - adoção de ação impeditiva da evasão, destruição
e descaracterização de obras de
arte e de outros bens de valor histórico,
científico, artístico e cultural.
§ 1º - O Município protegerá as manifestações
das culturas populares.
§ 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas
comemorativas de alta significação para as
diferentes etnias locais.
Art. 184 - Constituem patrimônio cultural
municipal os bens de natureza material e imaterial,
tomados individualmente ou em conjunto, portadores
de referência à identidade, à ação, à memória
dos diferentes grupos formadores da sociedade,
nos quais se incluem:
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e
tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações
e demais espaços destinados às manifestações
artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico,
paisagístico, artístico, arqueológico,
ecológico e científico.
§ 1º - O Poder Público, com a colaboração da
comunidade, promoverá e protegerá o
patrimônio cultural em geral, por meio de
inventários, registros, vigilância, tombamento,
desapropriação e outras formas de
acautelamento e preservação.
§ 2º - Os bens tombados pela União ou pelo
Estado, merecerão idêntico tratamento,
referido no parágrafo anterior, mediante
convênio.
§ 3º - Cabe à Administração Pública, na forma
da lei, a gestão da domcumentação governamental
e as providências para franquear
sua consulta e a quantos dela necessitarem.
§ 4º - Os danos ao patrimônio cultural serão
punidos na forma da lei.
Art. 185 - A lei regulará a composição, o
funcionamento e as atribuições do Conselho Municipal
de Cultura, que deverá ser instituído pelo Município
como órgão de deliberação, representativo,
não remunerado.
* Art.185 redação dada pela Emenda nº 03 à Lei
Orgânica do Município de Sete Lagoas.
Art. 186 - Os recursos para garantir a consecução
do previsto nesta seção, não serão inferiores
a 5% (cinco por cento) dos destinados aos
programas de educação.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Secretaria de Cultura - Procura-se Um Modelo

Secretaria de Cultura
(Procura-se Um Modelo)

Quando pensamos numa Prefeitura como administradora eficiente, sóbria e dinâmica de um município, só podemos pensar em secretarias que a sirvam dentro de um mesmo padrão.
Na falta de uma referencia anterior podemos imaginar uma secretaria de cultura com base em modelos bem sucedidos em outras cidades e como algo ainda inédito em Sete lagoas.
Uma secretaria que num primeiro momento funcione com sua ouvidoria a todo vapor , acolhendo os anseios e idéias dos artistas, produtores e gestores culturais da cidade.
Neste exercício de se pensar o futuro e “sonhar o sonho impossível” podemos imaginar uma secretaria como acolhedora, fomentadora e semeadora de projetos oriundos das camadas culturais populares.
Projetos que vem sendo desconsiderados e desprezados por secretarias altistas e arrogantes, totalmente divorciadas de nossa realidade cotidiana.
Assim como “todo artista tem que ir onde o povo está”, uma secretaria de cultura que se tem que ir onde o artista está e ajudá-lo a conduzir sua obra até este povo.
Relegar a cultura a segundo e terceiro planos é condenar uma cidade ao ostracismo e a desertificação cultural.
Remanejar verbas culturais é uma pratica condenável, própria de governos que não pensam a cidade como entidade coletiva construída pelo Homem e para o Homem.
A prosperidade não pode abrir mão de valores culturais de uma comunidade, sob o risco de se criar zonas urbanas degradadas e vulneráveis aos ataques especulativos de interesses menores e mesquinhos.
Uma cultura bem produzida e trabalhada pode amenizar este cenário que já domina algumas de nossas cidades, e que tanto nos assusta.
Pode criar oportunidades com qualidade de vida e servir de contraponto ao avanço irresponsável do “lucro a qualquer preço”.
Numa sociedade com consciência cultural, ecológica e social em pleno desenvolvimento, o capital pode ser o parceiro inteligente e construtivo, catalisador do crescimento com qualidade de vida.
Uma secretaria de cultura pode ser realmente esta engrenagem caótica e ineficiente de repostas aos desmandos políticos e apadrinhamentos, mas pode também (quem sabe?), ser construída com uma engenharia mais moderna e eficiente para se atender aos melhores anseios e necessidades de uma cultura que serve e engrandece uma sociedade.

Joao Drummond
Cônsul de Poetas Del Mundo
Membro do Clube de letras
E do Tático Cultural.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Sete Lagoas – Desafios do Novo Governo


Baixados os panos do ato eleitoral algumas questões rondam o coração sete-lagoano.
Diante da expectativa de forte desenvolvimento que se prenuncia para a cidade, quais os desafios do novo governo?
Maroca conquistou a chefia do executivo local alçado pelos anseios de mudanças que os novos tempos demandam.
A cidade não pode parar, mas também não pode perder de vista aqueles valores que imprimem à uma comunidade sua qualidade de vida.
Qualidade de vida tem mais a ver com gerenciamento de recursos (materiais e humanos), do que com quantidade.
Saber dosar o desenvolvimento da cidade mantendo-a nos trilhos de um planejamento de longo prazo, é um dos desafios deste governo.
Esta é a visão que se espera de um estadista. Usar os recursos do contribuinte de forma sóbria e responsável diante de um panorama, não de quatro anos, mas do tempo necessário para se equacionar a formula – progresso com humanidade,
Isto implica também em se criar uma estrutura de governo moderna e eficiente, tornando a prefeitura numa gerente enxuta e dinâmica do condomínio sete-lagoano.
Antigas e ultrapassadas praticas e vícios políticos devem ser abolidos.
Ao novo governo sería sensato auditar as contas de órgãos e autarquias que tem se especializado no uso indevido dos recursos do contribuinte.
Se identificar e se extirpar relações com parcerias escusas e se lançar luz sobre negócios obscuros que tem provocado sangrias nestes recursos.
Favorecer o fortalecimento de uma imprensa livre e independente, que mesmo em posições antagônicas, respeite o direito de livre opinião e o pressuposto do contraditório.
Entre estes desafios está também saber escolher parceiros que servem à uma cidade politicamente madura.
Atacar problemas imediatos e urgentes ao mesmo tempo em que se pavimenta a estrada para o futuro.
O novo prefeito tem que tomar para si as rédeas do desenvolvimento e não ficar a seu reboque, e sobre atropelo da massa falida de governos anteriores.
Colocar-se como agente pro-ativo na busca de soluções de nossos graves problemas, e não como seu refém.
Um governo sem mácula com o passado, com integridade e honestidade à toda prova, é o que a cidade mais precisa neste momento.
A forca moral de um governo é o instrumento que, usado sabiamente, permite tomada de decisões de forma independente e firme pelos interesses maiores da sociedade e do estado democrático.
A experiência sem os balizadores morais e éticos tem nos produzidos mais problemas que soluções.
Maroca é alçado à chefia do executivo sete-lagoano com esta herança fantástica, tão rara em nossa desgastada política.
Um patrimônio de valores que podem exorcizar da
cidade seus vícios políticos e projetá-la ao seu melhor destino.
Temos a possibilidade de resgatar modelos de governos como o de Dr Afrânio Avelar e de Dr Alberto Moura, como exemplos da melhor lisura e ainda hoje de saudosa referencia.
E isto com uma cidade em pleno desenvolvimento e com recursos inéditos em arrecadação tributaria.
Podemos já sonhar com uma cidade próspera e ao mesmo tempo humana. Uma cidade que pensa grande a favor de sua gente. Uma cidade que gera emprego e renda, que respeita suas crianças e seus idosos.
Que protege seus patrimônios históricos e seus bio-sistemas. Que investe na segurança, no esporte, na educação, na cultura e no lazer
Esta é a cidade de nossos sonhos, mas que pode muito bem ser a realidade de nossas crianças.

João Drummond
Cônsul de Poetas Del Mundo
Membro do Clube de Letras e
Do Tático Cultural

domingo, 5 de outubro de 2008

A CULTURA SETE-LAGOANA

O “Titanic” e toda sua cultura
prestes a afundar na Lagoa Paulino.


Sem estudos que comprovem o que vou dizer tenho em conta que Sete Lagoas, e o Estado de Minas de uma maneira geral, possui uma população de seres muito reativos. Fazendo de ambas um gigante oculto à espera de alguém que faça algo de bom para que ela possa “devorar”. Quando disse isso uma vez a alguns colegas eles me revidaram: - “... concorrência é ruim?”. Respondi dizendo que em termos, particularmente humanos, pode vir a ser uma tendência ruim aos que possuem criatividade e pouco espaço para se manifestar, como é o caso da cidade que ostenta demanda cultural reprimida. Isso porque as pessoas criativas são muito sensíveis e não se dão conta que os monstros escondidos são bancados por pessoas que detém poderes que podem amedrontar a sensibilidade criativa. Eles o farão sob a óptica de que seriam mais competentes e que já haviam pensado naquilo que estava sendo feito por outrem de uma forma muito melhor.
“Nesse ponto, nada pior do que a especialização predatória que usa essa assertiva para se impor “.

Há muito não se tem uma idéia criativa na cidade que a venha tirar dos quadros replicantes da reatividade mórbida. Ela se encontra adormecida dessa vez não está acompanhando o Brasil, está ficando para trás mesmo. Aí volto à pergunta que os colegas me fizeram “...e a concorrência é ruim?”; para o momento afirmo que “É”.
Sim, digo que é ruim porque alguns que estão aptos a fazer algo por Sete Lagoas a nível cultural estão preocupados demais com o valor das suas propostas e em sí próprios. Distanciaram-se de ideais elevados em distribuir a cultura como bem da humanidade. Pecam por omissão, inatividade oportunista, ceticismo, reatividade e por miopia. Mas também não se pode exigir de míopes que enxerguem corretamente.

É claro que eles vão sempre esperar a queda de quem está fazendo algo e dizer: - “não falei? Era tudo fogo de palha e tudo no início é assim mesmo; não vai adiante”.

Ironia à parte, o que se tece em termos de política cultural dentro da cidade é uma rala e fluídica manipulação egoística daquilo que é de todos nós, ou seja, as políticas públicas. Alguns ficam sabendo de algum segredinho do estado ou da federação, correm se informam e guardam para sí. - Ah!... e esperam a hora de usar em benefício próprio. Bem longe do que é do interesse da maioria. Depois vêem e :” Eu tenho uma idéia melhor... conheço beltrano, ciclano e fulano que podem ‘me’ dar um melhor suporte para fazer melhor.” A questão é, teria competência mesmo com todo seu aparato ou não quer admitir que a soma seria melhor do que a divisão? Aliás “divisão” é uma palavra pra lá de fácil em ser praticada na cidade. Os feudos se reúnem em torno do seu interesse particular e que se dane o “Titanic”.
Lembra da história desse barquinho e a miudez em seu interior? - Pois é... fora mal construído com um bando de egocêntricos riquinhos dentro que foram visitar São Pedro... e ainda por cima com um “capitão” cheio de si que não ouviu os sinais da tragédia transmitidos a ele por barcos menores que trafegavam na região, tudo por excesso de confiança da sua capacidade.

(Detalhe: sabem quantas vezes que o Capitão Smith foi avisado que teria icebergs pela frente? Vão pesquisar... se errarem eu ajudo).

...Excesso de confiança pode afundar a cultura da cidade se os “culturáveis” não derem um jeito de aproximarem uns dos outros para tecer algo novo em benefício de uma cultura sustentável para o município. Isso é o papel de quem está enxergando direito fazer por Sete Lagoas, e apesar das demais cidades possuírem seus próprios recursos, Sete Lagoas poderá resgatar seu papel de formadora de opinião e aumentar sua contribuição à cultura mineira e parar de ser estanque.

Como você pode ver, esse quadro apresentado acima não é brinquedo de redatores querendo o poder não, tudo isso é factual. Entre no barco para você ver e se afligir.A aflição é devido ao fato de várias famílias dependerem da promoção da cultura local e essa ser um bem econômico ignorado e não fluente.

Sobre economia da cultura, raro é, alguém na cidade que sabe o que isso significa em termos de arrecadação e divisas, além de estratégia administrativa, para citar o pior uso que se faz da cultura em termos de marketing institucional. Mas, enfim é o que se tem mais próximo do cidadão é a administração pública e que o próximo prefeito seja tímido no uso da cultura para promoção da sua imagem administrativa e seja ousado em soltar o cabo da nau e deixar fluir a cultura com a bússola voltada para o promissor perfil da cultura pro – ativa de Sete Lagoas.

Garanto que sem cooptação política a cultura da cidade vai agradecer e o barco não vai afundar nas águas da Lagoa Paulino. A cidade vai aparecer e não será preciso inventar nenhum monstro do Lago Ness para atrair turistas. Tudo que teremos por aqui será naturalmente da região com requinte de metrópole que pensa e valoriza seu capital intelectual.


Demétrius Cotta
http://www.redeaan.blogspot.com/